sexta-feira, 22 de junho de 2012

Para homenagear as tão esperadas férias:

"A maioria das pessoas planeja suas férias com mais cuidado do que planeja suas vidas. Talvez porque fugir é mais fácil..." Marcio Kuhne

"Eu preciso de férias, preciso descansar, preciso pensar. Preciso parar de me preocupar com certas coisas e começar a me preocupar com o que realmente importa. Preciso levar a vida um pouco mais a sério, preciso me levar a sério. Preciso me desprender de memórias, de parar de pensar no que poderia ter acontecido, no que eu poderia ter sido. Preciso parar de pensar no passado, e começar a lembrar do presente e do futuro." Victor Pinheiro

"Hoje eu descobri que acordar tarde em dia de férias, é perder um dia de férias." Allison Porfirio

 Ótimas férias, queridos alunos, queridas alunas. Aproveitem ao máximo, pois voltaremos com a corda toda!

Xerim,

Fefy Medeiros.

terça-feira, 19 de junho de 2012


Brasil x Copa do Mundo

camisa_da_selecao
A situação da Seleção Brasileira já estava preocupante e piorou depois do último jogo desta quarta-feira (10), onde o Brasil jogou contra a Alemanha.  Com uma semana de tanta preparação, duvidas e questionamentos. Parecia que a seleção estava começando a tomar um rumo ao hexa. A copa do Mundo está chegando e a Seleção não consegue se encontrar. E diante de tantos direcionamentos, não sabemos de onde vem o problema. Alguns acreditam que o Mano Menezes não tenha tal competência. Outros acham que a “seleção” dos jogadores foi mal feita.

O fato é que o Brasil não consegue se encontrar nas partidas. É explicita a vontade dos jogadores de fazer o melhor.  Mas é como se o quebra-cabeça não se encaixasse. Não sabemos definir se o segredo está na experiência ou na habilidade. Falta habilidade nos jogadores experientes, e os jogadores habilidosos não possuem a experiência (maturidade) necessária.  Para os adversários, a seleção não é mais tão temida. A camisa amarelinha não intimida tanto como antes.

A copa está chegando ao Brasil. Mas o Brasil não está chegando à copa. O problema não está só na seleção,  mas em todo o pais. No momento, o temor da nação é que os Estádios não fiquem prontos a tempo. E são tantos os que estão atrasados. Costumamos dizer que o brasileiro deixa tudo pra última hora, mas consegue fazer tudo a tempo. Espero que essa teoria funcione dessa vez. Caso o contrário, será o maior vexame que o Brasil poderia dar ao mundo. Já pensou? O pais do futebol, da seleção penta-campeão não ter a responsabilidade de sediar uma Copa do Mundo.

É trágico pensar, mas o problema não se limita somente a Copa. Pode até não parecer mas,  2014 já está em cima e 2016 também. E as olimpíadas? Será que viveremos para as Olimpíadas esta mesma confusão? Esta mesma correria? Parece até que não estamos cientes do tamanho da responsabilidade. Os dois maiores eventos mundiais sendo realizado no Brasil sucessivamente. Talvez seja essa a chance do Brasil ganhar mais espaço no mercado mundial. Quem sabe até mesmo dar largos passos ao titulo de Pais de primeiro mundo. Já somos emergentes.

Espero que mesmo com esse jeitinho brasileiro de fazer as coisas tudo acabe certo. A nação brasileira sonha com o hexa sendo conquistado aqui no Brasil, junto da torcida, junto da família, junto da nossa terra. Para que possamos ser Brasileiros e mostrar que a camisa amarela continua sendo a melhor. Não queremos reviver a Copa de 1950. Será imperdoável.

Por: Artur Lira

segunda-feira, 18 de junho de 2012


Leiam o artigo publicado na Veja e pensem no assunto. É de nosso interesse!

O vestibular funciona, mas deve acabar. E isso é bom


"Embora selecione os melhores, o exame vestibular feito no Brasil atualmente é inconveniente para os candidatos e massacra o ensino médio"


Quer ler? CLIQUE AQUI!!!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Como estudar para o ENEM?

Clique no link abaixo e confira as dicas que vão te ajudar a fazer uma boa prova.

CLIQUE AQUI!!

Bom estudo!!! ;-)

terça-feira, 12 de junho de 2012

Artigo de Opinião - Autora Lya Luft

Educação reprovada



Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.
Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?
De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.
Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.
Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.
Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?
Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

O lado bom do Enem. E tem?



Serve até para quem não concluiu o Ensino Médio na época correta!
Temos visto nos últimos tempos, o ENEM nas páginas dos jornais estrelando campanhas negativas.

Primeiro foi o roubo de provas, depois o sigilo do banco de dados, aí veio o vazamento de provas, o método de correção da redação...

Mas o ENEM tem um lado bom. Ou melhor dizendo, o ENEM como projeto e finalidade é excelente e tem muitas e variadas atribuições que o tornam único e relevante para o país e para os que dele precisam.
O Enem serve para:
1. AVALIAÇÃO
2. VESTIBULAR - SISU
3. BOLSAS - PROUNI 
4. FINANCIAMENTO - FIES 
5. EXAME SUPLETIVO

1. Serve como avaliação, medindo o desempenho de escolas e alunos no ensino médio e tornando-se um instrumento essencial para a formulação de políticas públicas para o setor. Precisa ser mais ágil na divulgação dos seus resultados agregados para que governos e escolas tomem providências tempestivamente;
2. Serve como porta de entrada em centenas de universidades públicas via SISU e também de centenas de faculdades privadas. Um lado interessante dessa atribuição é a economia que cada faculdade tem ao não precisar fazer um ou dois vestibulares a cada ano. Nesse aspecto, tem como referencia o SAT americano, onde o aluno fica com sua nota e vai procurar a faculdade onde os seus pontos permitam o ingresso;
3. Serve como caminho para obtenção de bolsas PROUNI. Somente em 2011 foram 120.000 bolsas, sendo que atualmente o governo tem mais alunos entrando na faculdade via bolsas para instituições privadas do que para o SISU;
4. Serve também como caminho para o FIES – financiamento estudantil, onde o aluno pode obter um financiamento para seus estudos em um prazo de 4 vezes a duração do curso + 1 ano, isto é, quem faça um curso de 4 anos tem 13 anos para pagar e ainda tem 6 meses de carência;
E finalmente, a mais desconhecida das finalidades.
5. O ENEM serve como certificação para o Ensino Médio, como se fosse um exame supletivo. Basta que o aluno tenha 18 anos no dia da prova e obtenha os pontos necessários, que são 450 nas provas objetivas (eram 400 até 2011) e 500 na redação. Nos dois últimos anos, cerca de 500.000 candidatos a cada ano fizeram o Enem com esse objetivo e cerca de 20 % passaram e já estão com seus diplomas do antigo segundo  grau na mão. Nesse quesito, o Enem se assemelha ao GED americano, que permite que os alunos que abandonaram a high-school concluam fazendo essa prova.
Se por um motivo qualquer, o estudante abandonou os estudos no primeiro, segundo ou terceiro ano ou nem mesmo começou a cursar o Ensino Médio (antigo segundo grau) ele agora tem uma grande oportunidade de recuperar o tempo perdido. Estima-se em mais de 20.000.000 os brasileiros que completaram o ensino fundamental (primeiro grau), mas pararam a de estudar antes de completar o Ensino Médio.
Essa ultima atribuição se insere no modelo de certificação de conhecimento, tão comum nas áreas de TI, qualidade, línguas e outras (até OAB), em que, não importa onde tenha aprendido, desde que comprove que tenha aquele nível de habilidades, competências e conhecimento.
Mesmo sendo a mais desconhecida das atribuições do ENEM, considero essa talvez seja a socialmente mais importante e de maior alcance para o país.

*Paulo Barreira Milet é empresário, sócio diretor da Eschola.com, Matemático pela UnB com MBA pela FGV/RJ  
Email:  pbm@eschola.com         Twitter: @pmilet