domingo, 30 de setembro de 2012

Alunos, preparai-vos!

Alguns temas que podem cair no Enem 2012


Não basta conhecer as regras ortográficas para se dar bem na prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, nas outras matérias muitos textos podem ser aproveitados para encaixar questões. Os candidatos devem estar atualizados em relação à realidade social, política e econômica do país e conseguir relacionar o assunto com o que foi aprendido durante o ano letivo.
Abaixo listaremos alguns assuntos que são possíveis temas para a redação ou simples questões  do Enem 2012 e que devem ser estudados e aprofundados pelos candidatos.

Rio+20 e Código Florestal
Um  tema ambiental que é um possível  para a redação do Enem é a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que foi realizada entre os dias 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. O evento marcou os vinte anos da realização do Eco-92.
Com o objetivo de renovar o compromisso político com o desenvolvimento sustentável, o Rio +20 reuniu as principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes. Os temas principais foram: economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
Nesse tema  também, é importante saber que após 47 anos, é reformulado o Código Florestal Brasileiro. Um novo conjunto de leis (Projeto de Lei nº 1.876/99) define a Amazônia Legal, os direitos de propriedade e restrições de uso para algumas regiões que compreendem estas formações vegetais , os critérios para supressão e exploração da vegetação nativa e atua para melhorar a preservação ambiental.
Os temas ecológicos são recorrente durante os últimos anos em provas e redações, esse ano é fortalecido pela realização do Rio +20 e pelo Código Florestal.

Catástrofes naturais
Os desastres naturais tiveram grande repercussão no ano de 2012 e por isso merecem uma atenção especial. Do terremoto no Japão às enchentes em diversas regiões do Brasil periodicamente. Os alunos devem ter a capacidade de relacionar os acontecimentos ligando aos conceitos dos movimentos das placas tectônicas, tempestades tropicais, urbanização desordenada. Não esquecer de tentar estabelecer (ou não) conexões com o aquecimento global e com a responsabilidade (ou não) dos seres humanos sobre esse fenômeno.

Crise econômica mundial
A crise na zona do euro, principalmente na Grécia, arrasta o bloco inteiro para uma crise financeira sem precedentes. Os gregos acumulam altos índices de desemprego, entre os jovens esse índice ultrapassa a metade. A Itália anunciou a recessão de sua economia e segue cortando gastos públicos. Na Espanha, a dívida pública bate recorde. Para os candidatos é interessante conhecer o histórico dos países e também da união europeia. Apresentar quais serão as consequências dessa crise para o restante do mundo, inclusive o Brasil.

Eleições municipais e Política
Ano eleitoral. Os brasileiros vão às urnas em outubro para eleger prefeitos e vereadores. De acordo com os professores, questões sobre o processo eleitoral brasileiro e comparações entre diferentes momentos da história do Brasil podem aparecer nas provas. É importante ter em mente a divisão política e administrativa do país e as atribuições de casa um dos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Já que estamos falando de política, é bom estar atualizado em relação a aspectos éticos, legais e escândalos que surgiram no noticiário.

Tecnologia e mudanças na sociedade
Novos produtos e processos chegando ao mercado em ritmo cada vez mais acelerado. Impactos no dia-a-dia dos cidadãos. Mudanças nas profissões. Redes sociais. Ensino a Distância.

Primavera Árabe
Os protestos que tiraram do poder o ditador tunisiano Zine El Abidine Ben Ali e o egípcio Hosni Mubarak, está alcançando o norte da África e diversos países do Oriente Médio. As questões sobre religião e seus conflitos no Oriente Médio, disputas pelo domínio do petróleo da região e a utilização da internet como ferramenta de mobilização social, podem aparecer na prova.

A usina de Belo Monte e a questão energética no Brasil
A Usina Hidrelétrica de Belo Monte é uma central hidrelétrica que está sendo construída no Rio Xingu, nas proximidades da cidade de Altamira, no Pará. Desde o início da construção da usina, o projeto é alvo de criticas por parte de ambientalistas e tribos indígenas locais. As polêmicas a cerca dos impactos ambientais da Usina Hidrelétrica de Belo Monte deve ser um tema presente na prova do Enem.

Brasil como sede de grandes eventos esportivos
A Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016 estão provocando uma série de ações do governo e da iniciativa privada. Vamos conseguir fazer algo organizado e que nos encha de orgulho? O sucesso da Olimpíadas de Londres também deve ser lembrado. O esporte de um modo geral como mobilizador e como promotor de saúde.

Estar atualizado é muito importante, não só para o ENEM, mas para a vida! #FicaAdica

sábado, 29 de setembro de 2012

Vale a pena ler / refletir!


     PRO DIA NASCER FELIZ, por Yvonne Maggie
     O belíssimo documentário de João Jardim Pro dia nascer feliz, realizado entre 2004 e 2005, é um dos raros filmes que retratam com delicadeza e sensibilidade a cruel realidade da vida de adolescentes na escola. João Jardim descreve o cotidiano de jovens em quatro escolas brasileiras. Em Pernambuco, São Paulo, Duque de Caxias e no Rio de Janeiro, todas elas são públicas. Há também uma escola em São Paulo, particular, em um bairro de elite. João Jardim não deixa de mostrar ainda outro estabelecimento de ensino, não nomeado, mas que o espectador percebe que é uma instituição para adolescentes em conflito com a lei.
     O filme começa com dados da educação da década de 1960 na voz de um locutor, provavelmente do Canal Cem, informativo de meados do século XX, feito para o cinema e que passava antes das sessões. As frases vão repetindo o bordão que conhecemos tão bem e que ainda hoje se repete, sobre a precariedade “da educação” no Brasil. Passando pelos anos 1960 o documentarista mostra os dados de 2000 para constatar a realidade de um sistema que conseguiu universalizar o acesso e incluiu crianças e jovens antes alijadas do ensino. Em 1960 apenas 30% dos jovens e crianças tinham acesso à escola.
     Desde o sertão de Pernambuco, João Jardim entrevista estudantes e professores e descreve os ambientes e rituais escolares. Ao estilo de François Truffaut, consegue aproximar meninos e meninas da elite paulista com estudantes das escolas públicas nas periferias das três grandes cidades brasileiras. O sofrimento, a solidão e os sonhos de jovens brasileiros são narrados por suas próprias vozes.  O espectador não sai desse filme imune à crueza da vida desses adolescentes, e dos professores que se dedicam à difícil tarefa de educar 95% de jovens brasileiros com os meios precários de que dispõem e inseridos na cultura da repetência, expressão cunhada por Sergio Costa Ribeiro seguindo os passos de Teixeira de Freitas, que nos anos 1940 descobriu os princípios de organização da vida escolar brasileira. João Jardim expõe, especialmente, um dos cerimoniais mais chocantes da escola, o famoso conselho de classe, que nunca havia sido filmado, e mostra a difícil escolha de Sofia que cabe aos professores em seu papel de mestres.
     Tenho discutido o documentário em muitas escolas do Rio de Janeiro. Essas sessões são riquíssimas porque mostram como os estudantes se interessam pelo tema, debatendo as questões com seriedade e expressando ideias de equidade, de justiça e da missão das escolas.
     No início do mês de setembro houve mais um desses fabulosos debates em uma escola localizada em Ramos. Com turmas cheias, as aulas corriam normalmente, ou seja, os professores em sala escrevendo muito no quadro negro e, os estudantes nem sempre atentos ao assunto, e muito menos ao professor. Conversavam entre si e brincavam entre carteiras do início do século XX, de madeira de lei, geminadas e pesadíssimas, tornando o espaço da sala ainda mais apertado e o tumulto ainda maior.
     Na classe em que passamos o filme, um dos alunos ao fazer um belíssimo resumo do documentário terminou dizendo: “Estudar é horrível. Ninguém gosta mesmo de estudar. A gente gosta de ver os amigos, de estar com eles na escola, mas estudar, quem gosta de estudar?”
     Não tive como discordar.  É preciso tempo e brechas para que os estudantes possam descobrir seus caminhos. Fiquei impressionada com essa turma que falou pouco, mas resumiu suas angústias com frases bem construídas. Não houve nenhuma balbúrdia embora o filme tenha sido visto numa televisão de 20 polegadas e projeção de péssima qualidade. Mesmo assim, os olhos dos alunos brilhavam.
     O que mais me impressionou nesse debate foi a sinceridade das falas. Todos reforçaram que, apesar de não gostarem de estudar, estavam ali para ter uma vida melhor do que a de seus pais. Todos disseram que, ao contrário dos meninos e meninas da elite vistos no filme, não tinham herança nem gostariam de seguir a profissão de seus pais. A maioria dos meninos queria jogar futebol e alguns já estavam na escolinha do clube de Bonsucesso. Pensavam alto. Um deles disse que seu sonho era ser goleiro da seleção brasileira.
   O debate ficou mais intenso quando dois assuntos foram abordados. A falta dos professores e a aprovação automática. Naquela escola e em muitas outras, como nas descritas no filme, muitos professores faltam e as aulas terminam mais cedo. A maioria dos alunos acha um absurdo a escola não substituir os professores faltosos, e mais ainda a aprovação automática, que lhes parece uma dupla injustiça: Se não é necessária a reprovação porque precisam ir à escola onde pouco aprendem? E os que se esforçam são aprovados junto aos que não se esforçam? Quem não estuda deve ser reprovado, segundo disseram. Alguns, porém, apoiam essas duas práticas – faltas de professores e aprovação automática – quase estruturais na maioria das escolas públicas brasileiras. Para revolta da maioria, afirmam seriamente que é bom não ter aula e sair mais cedo e que o injusto é a reprovação que os obrigava a fazer tudo de novo.
     O filme termina com a câmera quase parada retratando os rostos dos entrevistados. Quando  indaguei por que o final do filme tinha sido feito dessa maneira, a maioria disse que era para mostrar que havia diferenças entre os estudantes, mas que eles não eram diferentes. Ricos e pobres, meninos e meninas, brancos e negros e de outras muitas cores, tímidos e agressivos, altos e baixos, todos devem ser tratados como iguais.
     Fiquei impressionada com a lógica de seus argumentos e saí da escola com a sensação de que talvez estivéssemos assistindo a um novo cenário da educação no Brasil porque quanto mais permanece a mesma coisa, mas muda. Os estudantes não se balizam apenas no que é ensinado na escola. Fiquei certa disso ao voltar à sala dos professores e, ao conversar com a professora de sociologia, ver o livro didático usado. Mas este é tema para um próximo post.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Como recuperar as notas na reta final


Mesmo no segundo semestre, é possível tirar o atraso e não perder o ano. Veja as dicas e comprove!


Setembro chegou e parece que simplesmente não há salvação para o seu boletim? Então aí vai a boa notícia: ainda dá tempo! Com um pouquinho (inho mesmo!) de disciplina, você vai ganhar as próximas férias de verão inteiras só para curtir.

Quem deu as informações Renata Stadter, orientadora pedagógica no Colégio Equipe; Rosane Maglio, coordenadora pedagógica no Colégio Anglo Leonardo da Vinci.

Confira as dicas em:


Bons estudos e muita força!


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Carta argumentativa - exemplificando

A carta-argumentativa caracteriza-se por ser uma correspondência com um leitor definido, específico, em oposição ao artigo, que é produzido sempre se pensando num leitor geral, num conjunto de pessoas geralmente desconhecidas.
A dificuldade dos alunos se apresentam, muitas vezes, em levar isso para o papel. Inúmeros são os casos em que a estrutura é de carta, mas o texto é de artigo como, por exemplo, o texto a seguir



Natal/RN, 06 de abril de 2009.

Caro Professor João,

            Venho ratificar seus argumentos quanto ao equilíbrio de consequências que nos pode trazer a Internet. Diante do pragmatismo mundial, a rede se tornou instrumento inseparável do desenvolvimento. São atualizações instantâneas de informações corriqueiras, fontes diversas para pesquisas, troca rápida de mensagens e conteúdos, entre outros benefícios.
            É fato que a Internet tem-nos facilitado as relações interpessoais, seja no campo profissional ou pessoal, e por que não dizer que ela tem melhorado o nosso padrão de vida, elevando os níveis de praticidade e conforto?
            Todavia, é importante lembrar e enumerar alguns dos problemas oriundos do uso da rede mundial. A banalização do sexo, a violência ali exposta e a apologia inadequada a determinados grupos são o reflexo de uma sociedade que se desequilibrou diante dessa nova ferramenta. Não tendo sido citada em seu texto, acho necessário adicionar entre esses pontos a exclusão digital que com a crescente acessibilidade da classe média e rica, passou a novamente marginalizar os pobres.
            Enfim, é tudo, mais uma vez, questão de sobrevivência. O ser humano precisa ser o mais rápido e multifuncional, venham então, as facilidades que vierem. A Internet é, sim, um das maiores invenções neste sentido.

Atenciosamente,
Grande Rede

domingo, 16 de setembro de 2012

Pesquisa aponta que, no Brasil, a cada 10 homens com ensino superior, nove estão empregados


No Brasil, a correlação entre diploma universitário e emprego é alta: 9 em cada 10 homens com ensino superior entre 25 e 64 anos estão empregados. As informações são do relatório "Education at a Glance 2012" (Um olhar sobre a Educação), divulgado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). O relatório diz ainda que, somadas às mulheres, o índice de empregabilidade é de 85,6%. 

Além de trabalho, a formação universitária permite vantagem financeira. O salário é quase quatro vezes maior do que a renda de quem não concluiu o ensino médio. O Brasil é o país com a maior diferença verificada dentre os 32 pesquisados.

Especialistas em educação, consideram que o resultado aponta para a hipervalorização do ensino superior, que ainda tem acesso restrito - apenas 11% da população entre 25 e 64 anos possuem esse nível de escolaridade.

"O Brasil não conseguiu, como fez a Coreia do Sul, fazer com que uma geração mais jovem alcançasse o ensino superior em grande quantidade. Assim o diplomado tem um diferencial de mercado, mesmo quando o diploma não representa qualidade de ensino", disse Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

Os dados do relatório dizem ainda que 68% das pessoas que completaram o curso superior ganham mais do que duas vezes o rendimento médio da população.

Para Cara, também deve ser considerado que o mercado de trabalho brasileiro paga baixos salários aos jovens, muitos deles contratados em condições de subemprego. Segundo o relatório da OCDE, 29% dos que possuem ensino médio incompleto recebem menos da metade do rendimento médio da população.

Naercio Menezes Filho, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper-SP (Instituto de Ensino e Pesquisa de São Paulo), acredita que o aumento de vagas de acesso ao ensino superior pode levar a uma diminuição da diferença entre salários de universitários em relação àqueles com formação até o ensino médio, nos próximos anos. "A diferença tem caído desde 2007 devido ao aumento do número de formados", disse.

Ocimar Munhoz Alavarse, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo acredita que "os dados tendem a fazer com que o jovem valorize a escolarização. Quem é formado consegue emprego, mesmo trabalhando em atividades que não demandariam aquela formação".

Apesar de a educação ser valorizada pelos jovens, o professor Alavarse analisa de forma crítica que o sistema educacional brasileiro é extremamente seletivo, evitando que muitos que desejam ter uma formação não consigam.

"O Brasil é o quinto país que mais reprova no mundo. Mais de 40% dos jovens no ensino médio ainda estudam à noite. Isso mostra que a nossa escolarização ainda têm uma oferta restrita ou em condições precárias", completa.

Investimentos ainda são escassos

Apesar do aumento no investimento em educação apresentado pelo Brasil, que passou de 10,5% dos recursos públicos em 2000 para 16,8% dos recursos em 2009, o estudo da OCDE mostra que o país ainda investe apenas 5,5% do PIB na educação, abaixo da média obtida nos demais países pesquisados, de 6,23%.

Daniel Cara destaca que os recursos, além de insuficientes, são mal distribuídos entre os diferentes níveis de ensino. "Hoje o ensino fundamental fica com quase 60% dos recursos e o ensino superior com 15%, o restante vai para ensino médio e ensino infantil. Ainda estamos muito distante de chegar às médias da OCDE e de garantir um padrão mínimo de qualidade".

Enquanto no ensino pré-primário o Brasil investiu 1,696 dólares por aluno, a média dos países da OCDE foi de USD 6,670; no ensino primário o país gastou USD 2,405 e a média da OCDE foi USD 7,719; com a educação secundária o investimento brasileiro foi de USD 2,235 e a média dos países da OCDE foi de USD 9,312.

"O Brasil tem um processo de escolarização muito atrasado e uma necessidade de melhoria da estrutura das escolas, o que projeta para o país, ao menos ainda uma década, com maiores investimentos", avalia Alavarse.

A organização

A OCDE é uma organização internacional para cooperação e desenvolvimento dos países que a compõem. Fazem parte da OCDE: Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Coreia, Luxemburgo, México, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.

O relatório "Education at a Glance 2012" ("Olhar sobre a Educação") é desenvolvido para analisar os sistemas de ensino dos 34 países membros da organização, assim como os da Argentina, Brasil, China, Índia, Indonésia, Rússia, Arábia Saudita e África do Sul.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Sesc abre 400 vagas em cursos gratuitos para outubro no RN

Os interessados nos cursos gratuitos oferecidos pelo Programa de Comprometimento e Gratuidade (PCG) devem ficar atentos: as inscrições começam nesta segunda-feira (03/09) e vão até dia 14/09. Iniciativa do Sistema Fecomércio/RN, por meio do SESC, o PCG disponibiliza em outubro 20 opções de cursos e quase 400 vagas, distribuídas nas cidades de Natal, Mossoró, Caicó e Macaíba. As inscrições devem ser feitas das 8h às 18h na unidade SESC onde for ministrado o curso. O edital com todas as informações está disponível no site do SESC (www.sescrn.com.br). 

As oportunidades em outubro abrangem as áreas administrativa, trabalhos manuais e beleza. Além disso, destaque para os cursos da área de culinária (área que mais oferece opções), que ensinam, por exemplo, como confeccionar bolos artísticos, doces pra festa e desvendam as delícias da cozinha italiana. 

Desde janeiro deste ano, o PCG já ministrou mais de 120 cursos em diversas cidades do Estado. Novas levas de cursos serão abertas até o mês de dezembro.

Sobre as inscrições 


Após o período de inscrição ocorre o processo seletivo, que leva em consideração as informações prestadas no ato da inscrição. A lista com os aprovados é divulgada no site do SESC (www.sescrn.com.br).

Comerciários e seus dependentes, além de estudantes de escolas públicas, cuja renda familiar mensal não ultrapasse três salários mínimos nacionais, podem se inscrever nos cursos gratuitos. Todas as informações e o edital do PCG estão disponíveis no site do SESC. Para efetuar a inscrição, é necessário ir à unidade SESC onde será ministrado o curso, das 8h às 18h.

No ato da inscrição, é preciso levar os seguintes documentos originais (com cópias): RG ou certidão de nascimento, CPF, comprovante de residência e de escolaridade, e ainda, caso necessário, documento que comprove deficiência física ou mental. Também deverá ser entregue a autodeclaração de renda familiar e o questionário socioeconômico. Caso o interessado em fazer o curso seja menor de idade, deverá estar acompanhado do responsável.
 
Serviço:
O quê? Inscrições para cursos de agosto do Programa de Comprometimento e Gratuidade (PCG) do SESC RN
Quando? De 03 a 14/09

Onde? 
SESC Centro: Rua Coronel Bezerra, nº 33, Cidade Alta, Natal
SESC Mossoró: Rua Dr. João Marcelino, S/N, Nova Betânia
SESC Seridó (Caicó): Rua Washington Luiz, nº. 55, Boa Passagem
SESC Macaíba: Rua Professor Caetano, nº. 310, Centro, Macaíba/RN 
Informações: 3211-5577 (Ramal 236)


Publicação: 03/09/2012 15:39 Atualização:
Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR

Editora da UFRN reimprime obra de Câmara Cascudo para o Vestibular

O livro Crônicas de origem, de Câmara Cascudo, está disponível na livraria da Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EDUFRN). Para atender a todos os pedidos, foram reimpressos 1.500 exemplares, com preço de R$ 10. A livraria está localizada no Centro de Convivência Djalma Marinho, no Campus Universitário.

O livro foi o primeiro a ser lançado na versão e-book, por ser uma obra de referência para o vestibular da UFRN.

Os visitantes da XVIII Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura (CIENTEC), que neste ano acontece de 23 a 27 de outubro, poderão consultar a obra em cinco tablets que estarão disponíveis no estande da EDUFRN.

O que querem para a educação - Propostas

Estamos nos preparando para mais uma eleição municipal. Momento de análise e reflexão das propostas apresentadas pelos candidatos a prefeito de nossa cidade. 

Vamos ver o que eles pretendem, se eleitos, fazer pela educação de nossa cidade? Leia e forme uma opinião.

As políticas públicas para a área de Educação são o terceiro tema da série "Propostas para Natal", iniciada no domingo, 19. Nesta edição, os seis candidatos a prefeitos de Natal, nas eleições de 7 de outubro, apresentam os projetos que defendem para melhorar os indicadores educacionais da capital do Rio Grande do Norte. Entre os dias 1 e 6 de julho, a TRIBUNA DO NORTE publicou uma série de reportagem sobre os desafios que o novo administrador do município de Natal terá pela frente, e um dos temas foi exatamente a Educação.


Na série, especialistas, sindicalistas e professores ouvidos pela TN apontam que a Educação, no município de Natal, precisa de autonomia de gestão e de um plano municipal que defina as metas para o sistema educacional adequadas à realidade da capital potiguar e que incluam a reestruturação da rede e a qualificação do ensino. Hoje, o gargalo está na educação infantil e nas primeiras séries do ensino fundamental. As cerca de dez mil vagas disponibilizadas pelo município, em escolas e nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), não são suficientes para atender a demanda. 

Este ano, 4,8 mil crianças que não conseguiram vaga na rede pública, foram absorvidas pelo Programa Pré-Escola para Todos (PPEPT), que contrata vagas em escolas particulares. O custo por aluno inserido no PPEPT é de R$ 60, o que significa R$ 288 mil mensais aos cofres públicos. Atualmente, a Prefeitura mantém em sua estrutura 73 escolas e 72 CMEIs, mas não consegue minimizar a demanda desigual nas quatro zonas de Natal. 

Os reflexos desses gargalos ficam evidentes, quando se analisa o Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb), referentes a 2011, divulgado pelo Ministério da Educação. Segundo o Ideb, dois terços das escolas municipais de Natal, que foram analisadas pela 8ª série, estão abaixo da meta projetada para o índice. Nos anos finais, as escolas tiveram nota 3.0, ficando 0.3 pontos abaixo da meta do MEC. O município conseguiu atingir a meta apenas nos anos inciais do Ensino Fundamental com nota 3.9. Diante dos desafios, os prefeitáveis enumeram soluções e prometem priorizar a educação. Veja as propostas de cada um dos candidatos:


Carlos Eduardo - PDT

Na educação, primeiro a gente tem que recuperar as escolas atuais que estão deterioradas. Precisamos reestruturar essas escolas e universalizar essas matrículas. Temos hoje, mais de 4 mil crianças sem vagas. Precisamos construir mais centros de educação infantil, como escolas de ensino fundamental. Temos que fazer com que essa proposta da escola de tempo integral, que é muito do nosso partido, cresça em nossa cidade. Vamos efetivamente levar a efeito essa proposta. Depois, teremos a iniciativa de fazer a valorização salarial e profissional dos educadores. Depois, a gente tem que dar autonomia às escolas. Elas perderam essa autonomia e, por isso, estão muito prejudicadas.  Vamos retomar essa autonomia, através da descentralização orçamentária, dando condições para que a escola seja gerida pelo diretor, pela diretora e pelo conselho da escola. Dessa forma acredito que daremos condições de melhorar sobremaneira a educação em nossa cidade.

Robério Paulino - PSOL

Primeiro quero dizer que a educação municipal está um caos. As escolas estão abandonadas, o equipamento das escolas, não há material pedagógico, o professor é mal pago. Nós queremos repensar. Queremos valorizar o professor, cumprir o piso nacional e reestruturar as escolas. Mas para reequipar as escolas e fazer a educação integral em todas as escolas - pelo menos, começar isso em várias escolas., construindo algumas novas unidades com tempo integral, modulares e exemplares, nós precisamos de dinheiro. Também queremos cumprir o preceito constitucional de 25% do orçamento municipal para a Educação, que hoje não é cumprido, e  ao final do último ano de mandato, queremos chegar até 30% destinados à educação. Não adianta falar em favor da educação, se não há recursos financeiros para ter uma boa educação. Melhorar a merenda e equipar essas escolas todas é fundamental porque Natal merece uma educação melhor.

Hermano Morais - PMDB

Precisamos rever os conceitos, estimular os professores, recuperar nossas escolas, garantir a participação da família na vida escolar, garantir a educação em tempo integral a quem precisa e garantir vagas para todas as crianças de zero a seis anos. Hoje, existem pais e mães trabalhadores que não têm onde deixar seus filhos. Aos jovens do ensino fundamental, vamos dar uma educação que vá além da sala de aula, utilizando a tecnologia. Vamos garantir o esporte, a cultura, estimular o talento dos nossos jovens e a leitura, garantindo a instalação de bibliotecas acessíveis a  toda a comunidade. Vamos fazer de Natal uma referência em educação porque temos a convicção que é esse o melhor caminho para transformar nossa sociedade. Vamos dar condições ideais à educação, não só com livro didático e fardamento à disposição do aluno, mas com alimentação de qualidade, para que nossos jovens tenham condições de aprender bem e ter um bom desempenho escolar.

Rogério Marinho - PSDB

Na educação estamos vivendo uma tragédia há mais de dez anos. Ostentamos o triste título de pior capital brasileira em qualidade do ensino. Nós vamos mudar essa realidade e colocar Natal, nos próximos quatro anos, entre as dez mais bem avaliadas no país. Para isso, vamos ampliar a oferta de pré-escola, porque é o período que a criança precisa receber o estímulo cognitivo que lhe prepara para ser alfabetizada na idade certa, que é no primeiro ano do ensino fundamental. Vamos estabelecer um ensino estruturado, com método, com gestão, para permitir que os professores tenham apoio pedagógico para alfabetizar as crianças e impedir esse grande câncer que assola nossas escolas, que é o fato de que crianças com dez, onze anos não estão alfabetizadas de forma adequada. Não conseguem ler e escrever um texto de dez linhas, nem decodificá-lo, nem tampouco sabem as quatro operações matemáticas. Vamos dar oportunidade às nossas crianças e nossos jovens.

Fernando Mineiro - PT


Educação tem um grave problema na nossa cidade que é a garantia do acesso a todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos que ainda precisam do ensino fundamental. Então, nós vamos discutir, no caso do ensino fundamental, projetos e propostas que criem condições de acesso e  permanência da criança e do jovem na escola. Mas a nossa prioridade, sem dúvida nenhuma, será a educação infantil. Temos assumido um compromisso muito claro na garantia da educação infantil, com a ampliação das condições de acesso, da creche à pré-escola, para que as nossas crianças se insiram nesse contexto de transformação que acontece em todo o Brasil. Não é possível avançar e transformar nossa cidade, sem priorizar a educação, desde a educação infantil. Vamos articular o plano municipal de educação, valorizar o magistério, garantindo formação continuada e carreira única, mas também vamos administrar a educação de forma transparente e com uma gestão participativa.  

Roberto Lopes - PCB

Primeira proposta para a educação é a criação dos conselhos populares. É importante que a sociedade participe da construção das políticas de educação, não só os sindicatos, não só os professores, mas a população. É preciso que as escolas conquistem a autonomia financeira, para ter seu caixa escolar, para poder fazer suas compras sem necessitar do aval da secretaria. É importante investir na capacitação, na qualificação e na melhoria dos salários dos servidores. O programa de apoio econômico às famílias. É preciso que a escola absorva as demandas dessas crianças que estão matriculadas e possam trabalhar projeto para que elas recebam acompanhamento fora da escola. Precisamos ter escola com sala de aula boa, com biblioteca boa, com sala de leitura, com instalações adequadas para comportar esse público. Essas são propostas que o PCB vai oferecer na campanha para mudar nosso quadro porque acreditamos que só a educação pode emancipar o homem.


Retirado em 03/09/2012, de: http://tribunadonorte.com.br/eleicoes2012/propostas-para-natal/230431